sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

a chave

Será que só eu que acho que pensar as vezes é um tormento? Queria tanto que minha cabeça parasse de funcionar por uns 10 minutos. Nada mais que isso. Só para saber como seria a sensação.
São tantos assuntos que ficam rodeando ao mesmo tempo, que eu fico até cansada. Sem falar que poderiamos ter certo controle, como: "Não quero pensar nisso, próximo assunto!". Mas não!!! Quanto mais a gente tenta fugir, mais a gente pensa! É impressionante.
Essa minha revolta se deve a um único questionamento que não saiu da minha mente essa semana: me fiz essa pergunta todos os dias, sem conseguir chegar perto de uma resposta.
Fui então encontrar Sabrina (minha psicóloga - sim, eu faço terapia), mais angustiada que nunca. Precisava de um encaminhamento, uma palavra de consolo, mas não. Ela - lógico - me botou para pensar mais e mais. O que (como era de se esperar) desencadeou um pequeno discurso meu.
Ao ouvir o que eu mesma dizia, acabei por me dar conta que são nos detalhes que encontramos alguns esclarecimentos. Foi aí que chegamos ao ponto alto da sessão: Sabrina  fez a bendita pergunta. A tal que não me dava sossego, que tinha me tirado tantas noites de sono, que tinha me feito querer parar de pensar.
E imaginem! A resposta saiu fácil. Era estupidamente evidente. Como eu poderia esquecer? Tão óbvio que eu não vi. Assim como não vemos tudo que é óbvio porque - claro - é tão óbvio que descartamos sem ao menos darmos uma chance para serem vistos (generalizando).
A pergunta, no momento, é irrelevante. O fato é: uma abertura foi criada, ainda não está escancarada, mas eu só precisava de um micro feixe de luz. A 'janelinha' - o detalhe bobo - está me ajudando a ir em direção a porta. Depois disso é só encontrar a chave...

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