terça-feira, 26 de janeiro de 2010

sobre redescobertas e términos

Abro a porta
Há visita
E não era sem tempo
O presente rompe
Mostro a casa,
os cômodos e
o passado.
Quero que conheça.
 - Deixa a bolsa na poltrona.
Senta-se. Conversa-se.
Olha pela janela. Se vê:
o centro
o porto
da cidade as luzes
cá dentro a claridade
de outro mundo
outro espaço
se expande
Boto-te a mesa
come-se, bebe-se
Sacia toda a vontade e
o sofá nos serve.
O tempo passa
- Mas ainda é cedo!
os copos ficam
os corpos
vão,
a casa vã
E eu...

Nenhum comentário:

Postar um comentário