Quase sempre me impressiono com a simplicidade eficiente com que as crianças enxergam as coisas.
Estava a criatura ali, fazendo o seu check-in no guichê do aeroporto. Pensava em muitas coisas, mas principalmente na dificuldade de lidar com algumas prisões que o mundo impõe.
(É tempo de questionamento e inquietação.)
A fila anda, desperta dos pensamentos e começa a ouvir a conversa de um menino com seu pai:
- Pai, onde as aeromoças moram?
- Na casa delas.
- Mas como se elas estão sempre voando!?
- Não. Nem sempre.
- Já sei! Elas são de todos os lugares!
E tudo fez sentido.
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